segunda-feira, 7 de abril de 2008

Considerações Sobre a Prática do Aborto

Ao grupo foi distribuido um texto sobre a questão da interrupção da gravidez e foi pedido que com os dados que dispõem mais a informação do texto formassem uma opinião, que foi debatida e no fim escrevessem a sua opinião sobre o assunto num pequeno artigo.
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"Acho que o aborto não se devia realizar, porque é uma vida tirada. É menos uma alma no mundo. Todos têm o direito de viver. Todos merecem viver, quer sejam felizes ou não; porque há sempre momentos felizes.
Eu condeno o aborto.
(...)
Terem cuidado e não tomar decisões sem pensar."
Daniel Fernandes, nº 5
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"(...) perde-se uma vida e é o que acontece frequentemente porque as pessoas não têm a consciência do que é um filho; porque o filho é uma benção.
Embora para alguns casos o aborto tenha de ser necessário, como numa gravidez de risco, não aguentar o peso de ser mãe muito nova, não gostar de ter um filho ou ser mãe... mas eu acho e continuo a dizer que o aborto não será necessário (...) e até porque ser mãe é uma das melhores coisas do mundo".
Guillaume Sabroso, nº 12
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"As pessoas não deviam escolhar abortar porque estão a tirar uma vida. (...) pode ser a da grávida e a do seu filho; mas, por um lado, o aborto permite também que aquelas pessoas que não têm condiçoes de vida, ou quando o filho viria com deficiências ou vitimas de violação possam (...)".
Catarina Marinho, nº 3
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(...) "Mas as mulheres grávidas não deviam abortar porque é perigoso e os bebés são seres vivos e deviamos deixá-los vir ao mundo.
E também muitas mulheres fazem os abortos porque a vida está cada vez mais dificil e não têm condições".
Marta Juliana, n 18
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"O aborto hoje em dia faz falta (...)."
Kevin Sousa, n 17
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"Há muitas jovens que engravidaram porque não tiveram cuidado (...) depois querem abortar (...) matar um ser vivo que está no ventre.
Há casos de muitas jovens que morrem ao fazer o aborto (...)".
Ana Odília Fonseca e Flávia Patuleia
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"Os jovens deviam estar mais prevenidos".
Andreia, n 2
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(...) "uma interrupção voluntária pode ter danos muito graves para a grávida (...) tem sido uma questão muito debatida ... por todo o mundo. Se, por um lado, uns apoiam, pois acham que ter ou não um filho cabe a cada um decidir, por outro, outros acham que o aborto é como «matar» uma criança.
Eu acho que o aborto não é a melhor maneira de resolver as coisas, a não ser em casos extremos como naqueles em que as crianças vão nascer com muitos problemas (...), também podia ser feito pelas jovens que são violadas."
Catarina Botelho, n 4

terça-feira, 1 de abril de 2008

Temas Cívicos

Continuaremos nas próximas semanas a debater e a estudar temas e assuntos da Educação para os Direitos Humanos.

a nossa escola está preparada, instalações sanitárias para deficientes motores


escola funcional


O 2º Período


Os alunos de um modo geral têm noções correctas de civismo, porém, muitas vezes esquecem-se de as aplicar, uma praxis, e um paradigma, aliás, muito português.
Durante este período, as sessões de Formação Cívica incidiram, essencialmente em assuntos relacionados com o grande tema geral “Educação para os Direitos Humanos”. Assim, durante este período de tempo foram realizados trabalhos de grupo, pesquisa na internet, elaboração de textos, entrevistas e jogos, subordinados a questões como: “racismo e cor da pele”; “os sem abrigo”; “o portador de deficiência (física e mental)” “emigração e imigração”.
Um dos produtos que supostamente deveria resultar deste trabalho seria a criação de um blogue de Formação Cívica. Esta ideia terá certamente continuidade com resultados mais visíveis no próximo período lectivo.
Esta orientação surge também da necessidade de fugir ao padrão habitual de trabalho e incutir alguma dose de motivação extra.
Além destes temas e assuntos subordinados à planificação inicial, foi necessário debater explorar o “problema da mentira”, que não deixa de ter algumas afinidades com o tema geral, motivado por uma questão surgida no seio do grupo turma.
(...)
Como balanço geral, os alunos entenderam as realidades e problemas abordados, havendo a preocupação de afirmar que estas mesmas realidades são meras possibilidades e que ninguém poderá dizer «desta água não beberei». Trata-se de uma questão de sensibilização.
Uma das ideias que mais ressoou pareceu-me ser a da ideia da exploração dos imigrantes, muito relacionada com a falta de formação, de informação, muitas vezes motivadas por abandonos precoces da escola, pelo pouco interesse pela escola.
(...)